Sobre o cinema alemão
Gosto muito de cinema, mas nunca fui de seguir uma linha estética determinada. Vou ao cinema sem muito critério: um dia vejo um filme americano padrão, outro dia um cult polonês, outro um filme brasileiro levinho. Ok, ok, não é exatamente assim. São fases: durante meses eu me entupo de filme europeu e asiático e depois, só aceito filme baba americano (confesso que estou em fase “baba americana”).
Posso dizer que sei mais ou menos o que foi o expressionismo alemão, a nouvelle vague francesa, o cinema novo brasileiro, mas, por favor, não me pergunte porque não saberia explicar. Então tentei colocar uma ordem nessa minha bagunça mental e decidi assistir a todos os filmes de cada um dos mais importantes diretores. Com isso eu teria não só uma idéia do que a sua obra representou na época em que foi feita, mas também da sua evolução.
Comecei com Woody Allen.
Fracasso total.
Assisti a dois ou três filmes dele seguidos e desde então o nome Woody Allen me causa revertérios. Tente ver três filmes dele seguidos e entenda o porquê: ele repete sempre as mesmas piadas.
Nunca mais tentei ver filmes seguidos do mesmo diretor e nem ler livros seguidos do mesmo autor, tenho medo de descobrir que eles sempre bebem da mesma fonte (salvo honrosas excessões como Kubrick, por exemplo) e que muitas vezes nada se cria e tudo se copia, como já dizia o filósofo Chacrinha.
Continuo com meu lado cinéfilo bem bagunçado e talvez seja melhor manter assim. Deixemos quieto.
PS: esse post era para falar do cinema alemão, mas ficou muito extenso, então fica só esta introdução. Quem sabe eu falo sobre isso depois? Nada prometo nada porque sou mestre em mudar de idéia. Deixemos quieto.
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quarta-feira, junho 01, 2005
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